Os Saltimbancos

Este projeto é realizado com o apoio da Funarte / Ministério do Turismo / Governo Federal

Termo de Fomento nº 919104/2021 assinado em 16 de dezembro de 2021

Objeto: Realização de 07 (sete) apresentações do espetáculo Os Saltimbancos em escolas públicas do DF

Valor: R$ 100.000,00 (cem mil reais)

A prestação de contas está em preparação. Data prevista para envio: 30/01/2023

Realizador: Instituto Bem Cultural – IBC

CNPJ nº 15.070.138/0001-34


PLANO DE TRABALHO

  1. IDENTIFICAÇÃO
    1.1. Título do Projeto:
    Os Saltimbancos nas Escolas
    1.2. Identificação do Proponente:
    Razão Social: Instituto Bem Cultural
    CNPJ: 15.070.138/0001-34
    Bairro/Distrito: LAGO SUL
    Endereço: SHIS CL QI 29 BLOCO A, SALA 109
    Município: BRASÍLIA UF: DF
    CEP 71.675- 205
    Telefone: 61 9 99728368
    e-mail: institutobemcultural@gmail.com
    1.3. Responsável pela Instituição Proponente
    Nome do Representante Legal: Maximino Morais Lage
    RG: M 3.602.765
    CPF: 756.651.586-15
    Telefone Celular: (61) 9 8161-0200
    E-Mail do Responsável: institutobemcultural@gmail.com

2. Apresentação:
O Instituto Bem Cultural – IBC é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, constituída em 2011. As atividades do IBC se referem a execução direta de pesquisa, projetos, programas e planos de ação, através de serviços técnicos e intermediários a outras organizações com ou sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuam em áreas afins.
Tem em sua base os princípios de associação colaborativa que busca a promoção e difusão da cultura nacional. Para consecução de seus objetivos o Instituto estabeleceu em sua constituição a necessidade de ter presente no desenvolvimento das suas atividades a sustentabilidade, preservação do meio ambiente e a ampla difusão do
conhecimento e inserção social.
O Instituto Bem Cultural entre outros projetos, desenvolve:
MID – Movimento Internacional de Dança 2018
Festival de Teatro Brasileiro
Projeto Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território DIST – Ribeirão das Neves/MG
Projeto Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Território DIST – Rio Largo/AL
MID – Movimento Internacional de Dança 2016 – CCBBs Brasília (DF) e Belo
Horizonte(MG)
Projeto Território Criativo DF
Festival Dança França Brasil – CCBB BSB
Caravana Eros Impuros
Carnaval Multicultural CCBB Brasília
Arraiá CCBB – Uma Homenagem à Cultura Popular – Brasília
Gestão e Programação do Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul – Brasília
Programa Educativo do Museu Nacional da República – Brasília
Com este projeto, o IBC mantém sua proposta de promover o acesso às artes, da democratização do acesso e a garantia dos direitos culturais da população.

3. Justificativa
Patrimônio vivo da história do Teatro Brasiliense, o diretor, coreógrafo, ator, bailarino e professor, firmou-se como um dos mais talentosos e importantes encenadores de seu tempo. Vencedor do Prêmio Shell em 1997 pela melhor direção em “Dorotéia”, de Nelson Rodrigues, desde seu estabelecimento em Brasília influenciou e influencia as gerações do teatro local. É doutor por notório saber em Artes Cênicas, pela UnB, instituição que o condecorou também professor emérito, onde lecionou por mais de 30 anos, tendo formado várias gerações de atores e diretores que atuam em todo o Brasil e no exterior. Seu trabalho, sempre voltado à experimentação e à inovação, é um alicerce incontestável na construção da cena teatral e cultural contemporânea da cidade.

“Não é possível falar da trajetória de Brasília sem falar, ao mesmo tempo do nosso genial ator e diretor”
Luiz Bernardo Pericás

No entanto, o conhecimento de sua obra e legado fica restrito aos apreciadores da cena teatral local para aqueles que tem condições de acesso aos teatros formais. Por este motivo, o IBC propõe levar a recente produção deste renomado diretor e do grupo ATA para alunos e professores das escolas pública do DF de regiões administrativas distantes do centro da Capital Federal.
O primeiro espetáculo da Cia, desde sua estreia em 2012, seguiu carreira apresentando-se mais de 90 vezes em festivais, temporadas independentes e no Prêmio SESC do Teatro Candango de 2012, quando ganhou o prêmio de
Melhor Trilha Sonora, e também as indicações nas categorias de Melhor Atriz, Ator e Iluminação. Por sua vez, Punaré & Baraúna estreou em 2015 e já acumula mais de 30 apresentações em diferentes ocasiões e formatos, como no Festival Cena Contemporânea em Brasília, no Prêmio SESC de Teatro Candango, onde ganhou os prêmios de Melhor Trilha Sonora, Iluminação e Direção, além das indicações a Melhor Espetáculo, Figurino e Dramaturgia. O espetáculo também compôs a programação do Palco Girátório/DF em 2016. Além de Brasília, Gama, Ceilândia, Vila Telebrasília e Taguatinga, a Cia já esteve em Palmas/TO, Goiânia/GO, Recife/PE, Vitória/ES, Cachoeiro do Itapemirim/ES, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, São Paulo/SP, Rio Branco/AC e Porto Alegre/RS. O
investimento na circulação de espetáculos locais garante a continuidade e manutenção das obras teatrais, muitas vezes fadadas à vida curta de pequenas temporadas locais.
“Os Saltimbancos do Planalto”
Mais de 40 anos se passaram quando Hugo Rodas e sua trupe criaram a antológica versão brasiliense de “Os Saltimbancos”, adaptada para o português por Chico Buarque, da versão para teatro de Sérgio Bardotti e Luiz Enriquez Bakalov, do conto “Os Músicos de Bremen” dos Irmãos Grimm. Vencedora do Prêmio Nacional do Teatro na categoria Melhor Espetáculo Infantil em 1977, o espetáculo foi um marco na carreira de Hugo Rodas em Brasília e de todos os envolvidos no Grupo Pitú. Peça fundamental para construção da identidade cultural da recém inaugurada Brasília. Marcado pelo vigor de seu elenco, encenação despojada e abordagem inteligente, “Os Saltimbancos” do planalto se destacou pelo foco no movimento e na força avassaladora do coletivo
daqueles jovens, sedentos por tornar realidade as suas utopias em detrimento do regime ditatorial vigente.
E estes sonhos vingaram, floresceram na desértica Brasília. De seu solo vermelho como o sangue, surge uma força de luta pela cultura e pela vida artística que também move a ATA, atual trupe de Hugo Rodas. A remontagem
em homenagem a essa versão de 77 e em celebração às 8 décadas de vida do diretor do musical, estreou em julho de 2019 com o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal e do Banco do Brasil. Fez 21 sessões lotadas no Teatro I do Centro Cultural do Banco do Brasil. Também participou do principal festival internacional de teatro do Centro-Oeste – o Cena Contemporânea – onde conquistou a marca de maior público em uma única sessão daquela edição do festival. O espetáculo foi convidado para compor a programação dos 40 anos do Teatro Garagem, onde Hugo Rodas foi homenageado. Em seguida ocupou o Teatro Galpão do Espaço Cultural Renato Russo em curta temporada no mês da criança. Também foi convidado a participar do MOTIM – I Festival de Teatro Musical de Brasília. Em 2020 ocupou mais uma vez o Teatro Galpão, do Espaço Cultural Renato Russo localizado na 508 Sul, região central do Plano Piloto, em uma temporada de férias em mais 8 sessões. Mais de 10 mil pessoas já assistiram ao musical.

“Se você precisa receber um jato de alegria, de humor, de eletricidade, de lirismo e de energia, não pode deixar de ver a remontagem de Os Saltimbancos da Agrupação Teatral Amacaca, sob a direção de Hugo Rodas, nosso bruxo emérito do teatro. (…) Eles são os próprios saltimbancos candangos. Orquestra que dança, dançarinos que contam histórias, atores que fazem acrobacias, contadores de histórias que cantam. (…) Antes de brasileiro, o
uruguaio Hugo Rodas se considera candango. Não se trata de uma formalidade. Ele se tornou um dos maiores diretores do teatro brasileiro ao fazer da cidade o campo das suas experimentações
estéticas.”
Severino Francisco, Correio Braziliense

É imperioso que as políticas públicas realizadas por meio da Fundação Nacional das Artes permitam que este importante espetáculo e a famosa obra de Chico Buarque chegue, também, àqueles que não tem condições de acesso aos teatros do Plano Piloto. A realização deste projeto garante a difusão da obra deste mestre do teatro, favorecendo o acesso ao seu trabalho, divulgando a produção recente de um ícone da identidade cultural do Teatro Brasiliense. Além de incentivar e salvaguardar obra de um profissional de referência na América
Latina.

4. Objeto
Realização de apresentações do espetáculo Os Saltimbancos nas escolas
públicas do Distrito Federal.

5. Objetivos
5.1. Objetivo Geral
Oferecer aos alunos e professores das escolas públicas do Distrito Federal de regiões excluídas das ofertas culturais, o espetáculo Os Saltimbancos baseado na obra de Chico Buarque realizado pela ATA – Agrupação Teatral Amacaca dirigida por Hugo Rodas com toda a estrutura cênica necessária.
5.2. Objetivos Específicos
• Garantir o direito à cultura previsto no art. 215 da Constituição Brasileira para alunos e professores das escolas públicas do DF de regiões administrativas carentes de equipamentos culturais por meio do acesso
ao teatro;
• Difundir a produção cultural brasileira por meio da exibição da obra Os Saltimbancos de Chico Buarque;
• Fomentar a cultura e o fortalecimento da economia criativa gerando renda para os agentes culturais do DF;
• Difundir e preservar a produção do Diretor Hugo Rodas;
• Fortalecer a companhia teatral ATA, núcleo de artistas profissionais do DF;
• Contribuir para o cumprimento das metas 22 e 24 do Plano Nacional de Cultura.
5.3. Resultados Esperados
Esperamos atingir 2.000 entre professores, estudantes e comunidade escolar no decorrer das 6 apresentações.
Esperamos mobilizar as escolas para o estudo da obra de Chico Buarque em seu contexto social e político provocando a reflexão sobre a peça.
Esperamos despertar o interesse de novos públicos para a apreciação do teatro, em especial, a produção brasileira e brasiliense.

6. Público-alvo
O projeto terá como público professores e alunos de escolas públicas de ensino médio do DF entre 13 e 17 anos. No total das 6 apresentações esperamos alcançar cerca de 2.000 entre alunos, professores e comunidade escolar.

7. Cronograma Físico-Financeiro

8. Etapas/ Fases

9. Metodologia/Estratégia de Ação
9.1. Pré-Produção
Para a realização do projeto será necessário, primeiramente, a elaboração dos contratos e a contratação de toda a equipe envolvida.
Será feita a articulação com as escolas públicas para organizar a realização dos espetáculos, visitas técnicas e definição do cronograma.
Será iniciado, então, os ensaios para a preparação dessa circulação escolar.
Serão realizados ao longo de 01 mês, de segunda a sexta, durante 4 horas, ensaios do espetáculo.
Será feito todo o trabalho de preparação gráfica para divulgação e mobilização escolar.
9.2. Produção
Para a realização das apresentações, será feito a locação dos equipamentos necessários e a contratação de frete.
Será feita a montagem dos equipamentos cênicos, cenários, instrumentos musicais, passagem de som e preparação geral dentro da escola.
Pretende-se realizar as apresentações em sequência nas escolas públicas
das cidades de:

  1. Ceilândia;

2. Gama; e

3. Planaltina.


9.3. Pós-Produção:
A pós-produção será o levantamento dos dados alcançados e os seus resultados em relação ao público envolvido e a mídia produzida durante o projeto. Serão elaborados os relatórios finais.

12. Cronograma de desembolso:

13. Plano de Aplicação Detalhado

14. Cronograma De Execução Das Metas/Fase

15. Equipe

16. Comunicação do Projeto
Para a comunicação do projeto será realizado uma forte divulgação junto a comunidade escolar das escolas públicas da região administrativa onde será realizada cada apresentação. Desejamos mobilizar não só o público da escola mas o conjunto das escolas da região para ampliar o alcance do projeto.

17. Monitoramento e Avaliação
Será realizado um registro fotográfico para a comprovação e avaliação das atividades.
Também iremos comunicar a Fundação Nacional das Artes em Brasília sobre todas as atividades realizadas.

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